Continuando a novela, o Facebook -- empresa dona do Whatsapp -- e a Justiça brasileira se enfrentam novamente pelos mesmos motivos. A decisão da empresa de não descumprir sua política interna significa a recusa à determinação judicial sobre o fornecimento de informações para uma investigação policial. O Facebook mantém sua posição sobre o assunto e diz que não vai se manifestar sobre o caso.
Dessa vez, a responsabilidade sobre o pedido de bloqueio cai sobre a juíza Daniela Barbosa, representante da Justiça do Rio de Janeiro. Sendo essa a quarta vez que o aplicativo é bloqueado em território nacional, há uma novidade: não há prazo determinado para a volta do serviço.
A determinação se baseia na revogação da chave de criptografia de ponta a ponta temporariamente, função implementada há pouco tempo e que permite aos usuários privacidade em suas conversas, uma vez que nem a própria empresa acessa tais informações. A juíza alega que recebeu uma resposta do Whatsapp dizendo que não pode atender às reivindicações devido a "impossibilidades técnicas".
A Justiça não definiu um horário para o início da suspensão, apenas requereu às operadoras instantaneamente. Resta agora o pronunciamento do Facebook, o qual deverá se manifestar durante a tarde.
(Atualização - 19/07, 17h07)
Em nota, o Whatsapp respondeu às acusações feitas pela juiza, aguardando pela suspensão do bloqueio: "Nos últimos meses, pessoas de todo o Brasil rejeitaram bloqueios judiciais de serviços como o WhatsApp. Passos indiscriminados como estes ameaçam a capacidade das pessoas para se comunicar, para administrar seus negócios e viver suas vidas. Como já dissemos no passado, não podemos compartilhar informações as quais não temos acesso. Esperamos ver este bloqueio suspenso assim que possível ."
(Atualização - 19/07, 17h07)
Em nota, o Whatsapp respondeu às acusações feitas pela juiza, aguardando pela suspensão do bloqueio: "Nos últimos meses, pessoas de todo o Brasil rejeitaram bloqueios judiciais de serviços como o WhatsApp. Passos indiscriminados como estes ameaçam a capacidade das pessoas para se comunicar, para administrar seus negócios e viver suas vidas. Como já dissemos no passado, não podemos compartilhar informações as quais não temos acesso. Esperamos ver este bloqueio suspenso assim que possível ."
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